A partir desta segunda-feira (31), os preços dos remédios vão subir. O reajuste foi autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e publicado no Diário Oficial da União (DOU). O aumento máximo permitido varia de 2,60% a 5,06%, conforme os índices divulgados pela CMED.
As empresas que fabricam e vendem os remédios precisam enviar um relatório de comercialização para a CMED, informando faturamento e quantidade vendida, conforme determina a legislação do setor. Além disso, farmácias e drogarias devem divulgar os valores atualizados para os consumidores, seguindo as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Anvisa alerta que farmácias não podem cobrar acima do limite definido pela CMED e que denúncias podem ser feitas pelo site da agência. Segundo o presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini, a concorrência entre farmácias e os estoques disponíveis podem fazer com que os preços subam aos poucos ou até continuem iguais por um tempo.
A Sindusfarma avalia que esse reajuste, o menor desde 2018, pode dificultar investimentos da indústria farmacêutica em pesquisa e na construção de novas fábricas no Brasil.