Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (20). A decisão foi tomada em uma assembleia nesta sexta-feira (17), com 216 votos a favor, 90 contra e três abstenções. A greve afetará os câmpus de Sinop, Várzea Grande, Cuiabá e Barra do Garças.
Os professores estão reivindicando três pontos principais: reestruturação de carreira, reajuste salarial e orçamentário, e a revogação de normas dos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
A Associação dos Docentes da UFMT afirmou que o Governo Federal não tem avançado nas negociações sobre essas demandas, discutidas desde janeiro de 2023.
Desde março, técnicos-administrativos da UFMT e profissionais do IFMT também estão em greve. Em resposta, o MEC (Ministério da Educação) apresentou um reajuste salarial para os professores federais, com aumentos de 23% a 43% até 2026.
Atualmente, um professor iniciante na UFMT ganha R$ 9.916. A proposta do governo Lula aumentaria esse salário gradualmente para R$ 13.753. O salário de um professor titular passaria de R$ 20.530 para R$ 26.326.