A deputada federal Amália Barros (PL), que morreu aos 39 anos, por conta de um nódulo no pâncreas, foi velada entre a noite de domingo (12) e a manhã desta segunda-feira (13) em Mogi Mirim (SP), cidade natal dela. Ela estava internada em São Paulo desde o dia 1º de maio. O velório acontece durante esta manhã e o sepultamento está previsto para às 11h.
Familiares, amigos e autoridades, entre elas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), estiveram presentes na cerimônia de sepultamento.

Deputada federal pelo PL do Mato Grosso, Amália ficou conhecida nacionalmente após a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro pedir para que ela retirasse sua prótese ocular antes de discursar durante evento do PL Mulher em João Pessoa (Paraíba).

Formada em jornalismo, perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos por conta da doença e, após passar por 15 cirurgias, teve que remover o olho e usar uma prótese ocular.

O gesto da mão cobrindo seu olho esquerdo virou sua marca. Foi ela quem inspirou a Lei 14.126/2021, que classifica a visão com apenas um olho como uma deficiência sensorial. Por meio dele, a deputada federal realizava campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais.
A assessoria de Amália confirmou que ela descobriu o nódulo no pâncreas quando fazia tratamento para engravidar.