A médica afastada por suspeita de negligência na morte de uma criança, de 3 anos, no último dia 08, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), em Sinop, retornou para o atendimento nesta terça-feira (21). O documento de reintegração da profissional emitido pelo IGPP (Instituto de Gestão de Políticas Públicas) foi obtido com exclusividade.
Manuella Tecchio Bronstrup deu entrada na UPA com tosse e febre. A médica avaliou a criança e deu alta hospitalar após avaliar exames de sangue e urina, no entanto, no dia seguinte, em novo atendimento, foi descoberto, através de exame de raio X, que o pulmão da criança estava comprometido.
A menina morreu por sepse grave (infecção no organismo) e pneumonia.
A médica foi afastada pela prefeitura de Sinop após abertura de uma sindicância.
O caso é investigado pela Polícia Civil que determinou a exumação do corpo da criança para investigação.
O documento, assinado pela presidente da sindicância, Deise Juliani, aponta que o processo de apuração interna na morte de Manuella terminou e, assim, determinou a reintegração das funções da acusada como médica na unidade de saúde.
Procurado pela reportagem, o advogado de defesa da médica, Marcos Vinicius, disse que as provas apresentadas mostram que o atendimento foi ético e profissional.
“Acreditamos que eles tenham notado que foi um equívoco o afastamento da médica e a defesa continua atuando na linha que não houve negligência, imprudência e imperícia, esses fatos estão cada vez se elucidando de maneira mais efetiva”, pontou o advogado.
O caso continua sendo investigado.
