A Justiça negou, nesta segunda-feira (26), a liminar do habeas corpus ao jornalista Lucas Ferraz, suspeito de agredir a namorada durante uma festa de confraternização da empresa onde trabalhava, em Tangará da Serra, no dia 19 de dezembro. Ele foi indiciado por violência psicológica e lesão corporal.
Assim como o suspeito, a vítima, de 20 anos, nega as agressões e diz que se machucou sozinha. Porém, ela havia relatado aos policiais, enquanto era atendida no dia dos fatos, ter levado socos do jornalista. O delegado responsável pelo caso, Gustavo Espíndula, aponta que, conforme a perícia, os ferimentos mostram que não foram causados por ela.

O ex-apresentador está há 6 dias preso em uma cela comum no Centro de Detenção Provisória de Tangará da Serra.
Na decisão que manteve a prisão preventiva, o desembargador, Paulo da Cunha, aponta que há indícios de coação da vítima e que o suspeito responde por ação penal da mesma natureza em Rondonópolis.
Os advogados Marcos Vinícius Borges e Elizandra Mariano de Mattia, que representam Ferraz, disseram que entendem que há equívocos em vários pontos do processo, tanto na polícia quanto na Justiça, e aguardam o julgamento final do habeas corpus.
