Os familiares do bebê, de 2 meses, que morreu após dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), na última quinta-feira (10) com sinais de espancamento e queimaduras, foram intimados hoje (17) pela Polícia Civil. O corpo da criança foi sepultado na tarde de ontem (16), no Cemitério Municipal.
De acordo com a denúncia, publicada ontem (16), o bebê deu entrada inconsciente na unidade de saúde. O padrasto, de 18 anos, e a mãe, de 16 anos, disseram que o menino se engasgou, em seguida, com os hematomas constatados pelos enfermeiros, contaram que o irmão mais velho, de 4 anos, agrediu o bebê.

Nesta quinta-feira, no programa Balança Sinop, por telefone, uma outra versão foi apresentada pela prima do pai da criança. Segundo ela, a mãe alegou que encontrou o bebê com hematomas pelo corpo deitado na rede.

“A gente foi lá na casa dela perguntar o que aconteceu e foi aquela história. Ela disse que tinha saído, deixou o bebê na rede, e como ela mora no fundo daquela casa, da mãe dele, do padrasto no caso, e quando chegou, o bebê já estava dormindo, mole, e não procurou o médico, o pronto socorro, no dia, quando foi na quinta-feira, um ‘ex’ de um irmão dela, foi e levou o bebê para a UPA”.
O menino foi transferido, no dia seguinte, para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional em Tangará da Serra.
A prefeitura de Sinop, em nota, afirmou que uma UTI aérea transportou a criança, devido um quadro crítico e sem evolução. O Conselho Tutelar do município foi acionado e registrou um boletim de ocorrência.
O laudo médico deverá constatar a causa da morte do bebê.
(Leia abaixo a nota oficial da prefeitura).

