O senador Carlos Fávaro (PSD), em entrevista, defendeu a intervenção federal no contrato de concessão da BR-163. A Rota Oeste, em dezembro do ano passado, protocolou o pedido de devolução amigável, no entanto, o processo pode levar 2 anos, sem necessidade de investimentos na rodovia com a permissão do recebimento das tarifas de pedágios.
Segundo o senador, a empresa abordou uma manobra jurídica. “Nesse período, a Rota do Oeste, que não cumpriu praticamente nada do que foi pactuado quando assumiu a concessão, seguiria recebendo milhões em tarifas sem prestar um serviço de qualidade. Um verdadeiro absurdo”.
O senador federal, representante do estado na Câmara Alta do Congresso Nacional, após a intervenção, sugeriu que as obras de recuperação da pista fiquem a cargo do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). “O orçamento para a realização deste trabalho seria obtido com, justamente, o que é pago pelos motoristas nos pedágios da rodovia”.
Apesar de legislar e fiscalizar, o senador não pode interferir no contrato de concessão. Mas, segundo Fávaro, o governo federal está notificado do atual estado da rodovia com as condições do contrato de concessão. “Eu, enquanto parlamentar, fiz tudo o que estava ao meu alcance para que o mato-grossense pudesse ter aquilo que estava previsto e, agora, espero uma resposta do Governo para que haja a intervenção. Concluiu.